sábado, 24 de novembro de 2012

IRMÃ ELLEN

IRMÃ ELLEN,FOTO: BLOG DO VEREADOR FRANCISCO JOSÉ
Irmã Ellen nasceu em Augsburg, nas proximidades de Munique, na Alemanha, no dia 08 de outubro de 1942. Desde os 13 anos de idade, ela queria ir para as Missões e ajudar aos mais pobres. Ainda nova, com 18 anos, ela ingressou no Covento das Irmãs Franciscanas de Maristella, com o desejo de ir para as Missões. Estudou Teologia e Inglês em Munique e Londres, e ainda Matemática.
No ano de 1971, irmã Ellen veio para o Brasil, primeiro para Pernambuco, onde ensinou no colégio de sua congregação, em Limoeiro. Chegou a Mossoró a convite do então bispo da Diocese, atuando na Paróquia de São José, do Padre Guido Tonelloto, juntamente com sua co-irmã brasileira, irmã Ermelinda. Em 1979, após receber a doação da irmã Anne, fundou o Lar da Criança Pobre.
A casa, instalada no Conjunto Abolição II, acolhe crianças carentes no sistema de educação integral. Mas ela foi além. Para as crianças abandonadas, irmã Ellen criou o Lar Substituto, nos moldes das casas de família, dirigido por uma mãe social. O projeto cresceu e com chegada de mais crianças, a religiosa criou escolas em outros bairros pobres, em favelas, chegando em 2000 a marca de 17 escolas.
E ainda: 16 lares substitutos e três casas de educação integral. Ainda hoje, o trabalho realizado pela irmã Ellen, além de Mossoró, se estender também às cidades de Apodi e Baraúna (RN), e Caruaru (PE). O trabalho da irmã Ellen é voltado à formação de crianças pobres para serem cristãos autênticos e cidadãos de bem, na definição da própria idealizadora do projeto.
No Lar começou ainda o trabalho de assistência à população carcerária, através do Projeto São Pedro e São Paulo; Projeto Emaús, realizando nos hospitais e o Projeto Bakhita direcionado às pessoas sem teto e sem comida. Por estas e outras importantes ações sociais, irmã Ellen se destaca como uma das personalidades mais influentes de Mossoró, em razão do seu trabalho na área educacional e social.

FONTE- SITEDA PREFEITURA DE MOSSORÓ

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

CONRADOR MAYER


DE COMERCIANTE SUÍÇO A ABOLICIONISTA EM MOSSORÓ
A história de Mossoró está repleta de exemplos de pessoas que não sendo mossoroenses de nascença tornaram-se por opção e muito fizeram pela cidade que escolheram para viver e por ela trabalhar. Podemos citar nomes como o do vigário Antônio Joaquim, primeiro e último vigário colado de Mossoró, que tendo nascido em Aracati, no Ceará, pastoreou Mossoró por 51 anos, sendo também político influente do Partido Conservador. Foi de sua iniciativa, num dos mandatos que exerceu como Deputado Provincial, a elevação de Mossoró à vila e depois cidade. Podemos citar também o farmacêutico Jerônimo Rosado, paraibano de Pombal, que teve uma participação muito grande na vida de Mossoró, e muitos outros mossoroenses adotivos que de alguma maneira tiveram influência no desenvolvimento da cidade. Alguns desses filhos adotivos vieram de muito longe, como foi o caso do comerciante Conrado Mayer, que por aqui aportou em 1860.
Nascido em Aistley, Cantão de São Galo, na Suíça, em 1844, sendo filho de Conrado Mayer e Ana Mayer. Veio para Mossoró na companhia de seu conterrâneo John Ulrich Graf, vindo a ter uma apreciável fortuna. Estabeleceu-se com a Casa Mayer, que ficava na Praça da Independência (hoje da Redenção), com especialidade na venda de artigos da moda, artigos esses que eram importados das praças de Liverpool e Londres. Em contrapartida exportava para essas mesmas praças algodão, peles silvestres e produtos da região. Uma curiosidade a cerca de Conrado Mayer é que em sua casa residencial, aqui em Mossoró, existia um mirante de cuja plataforma, montada a 30 metros de altura, podia-se observar com a ajuda de um binóculo a entrada e saída de navios do porto de Santo Antônio, navios esses que muitas vezes traziam tecidos e bebidas estrangeiras para os seus armazéns.
Era maçom e como tal foi um dos decididos colaboradores da construção do prédio da Loja Maçônica “24 de Junho”, chegando a empunhar o malhete de 1º vigilante por vários períodos administrativos.
“Era um homem de idéias elevadas, logo se integrou de corpo e alma nos movimentos sociais da terra, abraçando com denodo a causa dos abolicionistas de Mossoró”, nas palavras de Raimundo Nonato. Empolgou-se pela campanha da Abolição, tendo seu nome incluído entre os sócios da “Libertadora Mossoroense” .  Rico, generoso e abolicionista convicto, não media dificuldades quando se tratava de ajudar financeiramente a campanha. Sua bolsa estava sempre aberta, praticando atos de verdadeira prodigalidade em prol da libertação dos cativos. É muito comentada uma frase que ele disse ao capitão Lacerda, quando esse terrível capitão-do-mato tentou recuperar os negros Estevam e Merência, fugidos do Piancó e aqui guardados pelos seus irmãos libertos: “Capitão Lacerda, se dinheiro valesse esses infelizes escravos não voltariam à escravidão”.
Um outro fato curioso na história de Conrado Mayer é que o mesmo escolheu o dia 29 de setembro de 1883, véspera do dia designado para a liberação total dos escravos, para consorciar-se com Maria Gomes da Silva, com quem teve uma filha de nome Helena Amanda Maria.
“A sorte, no entanto, lhe foi adversa”, no dizer de Lauro da Escóssia. “Sua casa comercial faliu motivada por crises climáticas”. Faleceu em Areia Branca, por volta de 1895, em condições de extrema pobreza. Ele que foi um grande rico, que a tantos ajudou, morreu na miséria, aos 51 anos de idade.
Há um ditado que diz: “A grandeza dos homens se mede pelas ações louváveis que praticam”. Em assim sendo, podemos afirmar, sem medo de errar, que o comerciante suíço Conrado Mayer, o prócer abolicionista mossoroense, foi um grande homem. Que seu nome seja sempre lembrado na galeria dos grandes homens da história de Mossoró.
FONTE – O MOSSOROENSE (17/10/1872), COLUNA DE GEALDO MAIA
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OBSERVAÇÃO - MAYER ERA CASADO COM A MOSSOROENSE MARIA GOMES DA SILVA, CUJO MATRIMÔNIO FOI CELEBRADO PELO AMERICANO DE LACEY WARDLAM, FUNDADOR DA IGREJA PRESBITERIANA DE MOSSORÓ, EM 1885
A Lei provincial n] 622, de 12 de julho de 1875, faz autorização para construir uma estrada de ferro que partisse do Porto de Mossoró, hoje, Areia Branca. passando por Mossoró, chapada do Apodi e Pau dos Ferros. No dia 16 de novembro de 1868o inglês Jonh Ulric Graff, instala a firma exportadora, da qual foi gerente o suiço Conrado Mayer. A Casa Graff exercia o comercio de compra de algodão, peles sivestres, cera de carnaubas, mantendo intercâmbio com firmas das praças de Leveerpol e Londres, na Ingraterra.
FONTE: CRONOLOGIAS MOSSOROENSES, DE LAURO DA ESCÓSSIA
ILUSTRAÇÃO - O MOSSOROENSE, DE 16 DE OUTUBRO 19003, FEIRA  PELO XILOGRAFO JOÃO DA ESCOSSIA

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

JOSÉ DAMIÃO DE SOUZA MELO

O VELHO DA MONTANHA

       Portugues de Avelino, chegou no Brasil no ano de 1862, onde mais tarde requereu  a naturalização.
Um  estrangeiro de espírito adiantado, segundo o historiador Raimundo Nonato. Ele foi  jornalista, poeta, comerciante e abolicionista
  Sacerdote, largou a batina pelo presbiterianismo. Companheiro de primeira hora de Jeremias da Rocha à frente de Mossoroense, fundado no dia 17 de outubro de 1872,José Damião escrevia facilmente, com  precisão e vivacidade. Muitos de seus  textos eram assinados com o pseudônimo 'VELHO DA MONTANHA". Teve atuação destacada pelo fim da escravatura e deixou  seu nome vinculado a galeria dos ABOLICIONISTAS MOSSOROENSE
 Faleceu em Manaus no dia 12 de fevereiro de 1905
FONTE - O MOSSOROENSE, FUNDADO A 17 DE OUTUBRO DE 1872,  EDIÇÃO ESPECIAL DE  140 ANOS  DO DIA 17 DE OUTUBRO DE 2012- 

REVERENDO DE LACEY - AMERICANO, FUNDADOR DA PRIMEIRA IGREJA PRESBITERIANA

O Norte americano, reverendo De Lacey, criador do primeiro núcleo presbiteriano no Estado do Rio Grande do Norte, mas  precisamente na cidade de Mossoró, Em 1885, ele veio para a terra de Santa Luzia  com a missão de fundar a Igreja presbiteriana
ILUSTRAÇÃO - MOSSORÓ - NOSSA TERRA,DE ALMIR NOGUEIRA DA COSTA, VOLUME 2

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